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Indústria Guararapes atualiza data center com plataforma hiperconvergente Nutanix
Fabricante nacional de compensados e painéis MDF diz que ganhou produtividade e confiabilidade ao implementar a plataforma da Nutanix em seus dois data centers
Inserida nos segmentos de produção de painéis MDF (Medium Density Fiberboard ou placa de fibra de média densidade) e grande fornecedor de compensado estrutural multi-laminado de pinos para os Estados Unidos, as Indústrias Guararapes é uma das adeptas brasileiras à hiperconvergência e informa que vem extraindo diferentes benefícios da plataforma Nutanix, implementada em 2018.
A hiperconvergência é um novo patamar de consolidação das tecnologias de processamento, armazenamento, conectividade e análise de dados em data centers. Esses recursos precisam ser cada vez mais sofisticados para lidar com o enorme volume de dados e com todos os processos corporativos.
Os negócios entre a Guararapes e a Nutanix começou com uma análise da infraestrutura da companhia, em 2016, quando a fabricante nacional começava a enfrentar problemas de espaço para armazenamento (storage). Hoje, a plataforma hiperconvergente responde por 90% da infraestrutura instalada nos dois data centers da empresa, que operam espelhados.
O sistema substituiu o legado. Segundo Jean Carlos Weishaupt, gerente corporativo de TI da Guararapes, era preciso promover uma atualização tecnológica e também para expandir a capacidade de processamento e armazenamento.
“Hoje temos o dobro de espaço e de capacidade de processamento”, informa, ao dizer que trocou a solução anterior, da IBM, “que agora não tem nenhum destaque em hiperconvergência”. “Queríamos soluções que agregassem valor neste sentido. O grande destaque na hiperconvergência é o software”, completa o executivo.
Apesar de ainda não ter métricas referentes aos resultados do investimento, Weishaupt acredita que a plataforma hiperconvergente será o pivô no processo de transformação digital que a Guararapes já iniciou com a instalação de equipamentos inteligentes e de recursos para monitoramento da produção no chão de fábrica – conceito de Indústria 4.0. “Precisamos de um ambiente compatível com a transformação digital que está em curso”, confirma.
Weishaupt conta que o conceito de Indústria 4.0 está presente nos três sites de fabricação da empresa, com recursos presentes nas linhas de produção e integração de recursos de inteligência para melhorar processos nos ambientes mais antigos.
Basicamente, a Guararapes conta com os novos recursos para a coleta de dados de produção e monitoramento dos ciclos de produção de cada máquina/célula de produção. Dentro disso, avalia se a máquina ou célula está ou não dentro do padrão. O ambiente gera estatísticas sobre eficiência de máquina, tempo de produção, além das paradas gerenciadas para manutenção elétrica e mecânica. Passa a ter gerenciamento visual que antes não existia.
*Matéria publicada no Portal IP News, autor: Jackeline Carvalho.
Maringa
Servidor IBM Power traz eficiência e disponibilidade ao Grupo Maringá
A necessidade de melhorar e otimizar o desempenho de seus processos de TI levou o Grupo Maringá a buscar uma plataforma robusta e virtualizada, com o objetivo de consolidar seus distintos bancos de dados em uma única máquina física.
Com o apoio do parceiro IBM, Safesystem, a companhia adotou os servidores Power 740 com o sistema operacional AIX, utilizando as funcionalidades do PowerVM para virtualização dos Bancos de Dados Progress e Oracle.
Além de virtualizar as duas bases de dados, a nova máquina também consolidou o servidor de backup, baseado no aplicativo da IBM Tivoli Storage Manager (TSM), conectado ao storage com 7,2 TB de capacidade.
Como contingência, foi adquirido outro servidor Power conectado a outro storage.
Composta por uma rede com mais de 300 usuários localizados em oito sites distintos e com um volume, médio, de tráfego na rede de 700 Gb mensais, ao adotar Power o Grupo obteve maior produtividade em vários departamentos.
“Após a migração dos sistemas e das bases de dados para a plataforma Power, o tempo de cálculo dos processos de fechamento, com ênfase no cálculo médio de estoque, foi reduzido em aproximadamente 75%”, explica Humberto Anghinoni, gestor de TI do Grupo Maringá.
A empresa também unificou na plataforma o ERP Totvs e os sistemas voltados aos negócios (gestão agrícola, de documentos, industrial e manutenção industrial), otimizando o acesso às informações e garantindo melhor integração.
“A virtualização permitiu criar partições lógicas, reduzindo pela metade a necessidade de máquinas físicas. Assim, houve uma melhora significativa na execução dos processos, rotinas no acesso às bases de dados dos sistemas de gestão e negócios e no gerenciamento do ambiente, que, virtualizado, tornou-se flexível e dinâmico”, ressalta Marcos Rogério, gestor de TI do Grupo Maringá.
Antes, como os recursos ficavam em plataformas distintas, a administração e a integração eram mais complexas e acarretavam em problemas de performance e segurança em todo o ambiente de TI da empresa.
Outro entrave era que os bancos de dados eram carregados por máquinas com sistemas operacionais de menor estabilidade. Agora, devido à alta escalabilidade, disponibilidade e poder de processamento da Power o ambiente ficou mais robusto e seguro.
O Grupo é representado pela Cia. Holding, que controla as empresas Cia. Canavieira de Jacarezinho e Cia Agrícola Usina Jacarezinho, do setor Sucro-Alcooleiro e Maringá Ferro-Liga S.A., do setor de Siderurgia. Fundadas em 1946 e situadas nos estados do Paraná e São Paulo, as empresas do grupo são brasileiras e produzem cana de açúcar, açúcar, etanol e liga de manganês.